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SABORES E SABERES

A culinária da Avenida também é referência para quem está visitando a cidade. É comum encontrar pelo calçadão vendedores ambulantes, que servem alimentos típicos nordestinos, como o acarajé, assim como guloseimas que agradam a todos, como sorvete e pipoca. Para quem procura algo mais elaborado, a Beira Mar está repleta de restaurantes variados, grandes marcas de fast-food e até mesmo gelaterias.

 

Não há como esquecer, também, da cultura tão presente no calçamento. A Avenida Beira Mar é palco para artistas independentes, que são livres para explorar a sua arte de várias maneiras. É possível encontrar pinturas, humoristas, músicos, e até mesmo “estátuas humanas” que interagem com o público. Eles fazem parte da lista crescente de atrativos desse grande ponto turístico da cidade de Fortaleza, que faz parte da história da cidade e do cotidiano dos fortalezenses.

As pinturas são frequentes no calçadão. Foto: Lara Montezuma.

PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO

Grande parte desta movimentação é causada pela Feirinha da Beira Mar. Criada há mais de trinta anos, a Feira está localizada logo na praia de Iracema e reside, em média, 80 barraquinhas de venda. No entanto, a estrutura atual só se tornou viável há cinco anos. No começo, os vendedores colocavam os seus produtos na calçada e tinham que lidar com imprevistos, como as mudanças climáticas e os ventos fortes.

 

Depois de passarem por outros pontos da Avenida, como a Praia do Mucuripe e o Mercado dos Peixes, os vendedores conseguiram fixar a sua localização e conquistaram clientela fiel. A vendedora de moda praia Elisa Rebouças, 28, trabalha na Feirinha há 3 anos e conta que, desde o início, o seu quiosque tem clientes que procuram o seu trabalho independente das circunstâncias. “Tem clientes que sempre compram de mim (...) Quando eles querem que mandem para fora, eles pedem pelo whatsapp, mas eles geralmente vêm até aqui”, relata.

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Toda a fama da Feirinha da Beira Mar fez com que ela se tornasse um dos principais cartões postais de Fortaleza. Além disso, segundo a Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza, o local foi tombado como patrimônio histórico em 1995, quando Antônio Cambraia era o prefeito da cidade. E, em 2008, foi feito o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial pela prefeita Luiziane Lins.

Avenida Beira Mar. Foto: Reprodução.

Hoje, a Avenida tem mais de três quilômetros de extensão e reúne o melhor da cultura cearense. Humor, comida, arte e artesanato, o seu calçadão abrange um pouco de tudo, é um dos principais pontos turísticos da cidade e movimenta grande parte da economia local. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Fortaleza recebeu 380 mil turistas em julho de 2017, um aumento de 2% a 4% em comparação ao ano de 2016.

Avenida Beira Mar. / Foto: Reprodução.

Artefatos pequenos estão entre as peças favoritas. Foto: Lara Montezuma.

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“Velas brancas do mar vão surgindo, com as primeiras estrelas do céu, onde o verde da tarde é mais lindo, e o azul só precisa de Deus”. Assim como na música Fortaleza, do cantor Fagner, em homenagem à cidade do título da canção, o mar é uma das primeiras lembranças que surgem ao mencionar a capital do Ceará. Vista comum para a maioria dos fortalezenses, as águas azuis estão entre as maiores riquezas da paisagem local.

 

Há anos, o litoral de Fortaleza é fonte de lazer, esporte e turismo. Nos finais de semanas, tal como nas férias, as praias ficam repletas de pessoas que querem sossegar enquanto tomam um banho de mar, ou, então, de turistas à procura de aventuras por meio de esportes, como o jet ski. Apenas na década de 1960, a cidade pode potencializar as qualidades de sua orla com a construção da Avenida Beira Mar.

Fortaleza - Fagner
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Praia de Iracema, localizada na Avenida Beira Mar, filmada por um drone.

Vídeo: Um Cearense Pelo Mundo.

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